Dia 2 de Agosto, quinta-feira, a RTP transmite a partir de Santa Maria da Feira o programa Praça da Alegria. Junto do Castelo, os apresentadores e animadores da estação pública prometem 3 horas de animação.
Para já, são 16 as torres de madeira instaladas nas 8 entradas do recinto da Viagem Medieval. Em cada entrada duas torres formam um conjunto que representa uma fortificação de defesa, em que se procedia ao controlo de entradas na cidade. Na Viagem Medieval este cenário é recriado, mas com evoluções. Estes espaços, para além de entradas, funcionam como espaços de câmbio e informação sobre o evento. Este ano, pela primeira vez, logo na entrada os visitantes da Viagem poderão obter informações úteis sobre o programa e cambiar os seus euros pela moeda oficial do evento.
A quatro dias do início da Viagem continua a decorrer a bom ritmo a montagem do recinto. Tendas, barracas, pórticos, decoração, áreas temáticas... Por todo o lado há algo para fazer... melhorar os acessos aos parques, instalar a sinalética para os visitantes, montar a iluminação do recinto... Há sempre algo para acabar... há sempre algo para recuperar. Mas a garantia é dada pela organização: sexta-feira ao meio dia a Viagem abre portas a mais meio milhão de visitantes.
A população da cidade transforma-se cada vez mais numa equipa, unida para a concretização de um objectivo: o sucesso de mais uma edição da Viagem Medieval.
A 9 dias do início da 11ª edição da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria ultimam-se os preparativos para que tudo esteja a postos. A montagem continua a decorrer com normalidade... as novidades cenográficas estão prestes a aparecer... ultimam-se os pormenores dos eventos âncora da Viagem, que diariamente irão recriar um momento da história local.
A pouco mais de uma semana do início da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria edição 2007 está tudo definido. A poucos dias do início do evento é divulgado o mapa final com a localização exacta das áreas temáticas, áreas alimentares, áreas de animação, pórticos de entrada e parques de estacionamento.
Durante a tarde do passado Domingo cerca de 3000 pendões foram distribuídos pelos moradores das principais artérias de Santa Maria da Feira. Trata-se de uma campanha de promoção da maior recriação medieval da Europa e que pretende envolver toda a cidade no evento.
Como vem já sendo hábito as ruas de Santa Maria da Feira são engalanadas com ornamentos que as transformam num espaço bem mais medieval. O elemento mais característico da recriação da Feira são os pendões e bandeiras com as Cruz dos Pereiras (logótipo da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria).
Já foi divulgado o mapa com a localização das várias áreas temáticas da edição deste ano da Viagem Medieval. A principal novidade prende-se com a concentração de animação junto do castelo para o tornar no centro do evento e não apenas um ponto de passagem.
As montagens da 11ª edição da Viagem Medieval há muito que agitam o centro da cidade. Aqui estão as primeiras imagens... um cheirinho do que se avizinha!
No "Envolver" - que faz parte do projecto "Viajar no Tempo Rumo à Viagem Medieval", promovido pela empresa municipal "Feira Viva" -, os responsáveis pelos restaurantes são desafiados a decorar as montras e fachadas dos seus espaços, bem como a utilizar trajes medievais e a apresentar pratos característicos da Idade Média.
Para participarem, terão de estar licenciados para a actividade comercial pelas entidades competentes.
Haverá prémios para os três melhores classificados. O primeiro terá direito a uma sessão diária de animação de rua, durante os dez dias da Viagem Medieval, à porta do respectivo restaurante, bem como a dois bilhetes para a Ceia Medieval e a 20 "kits" com programa oficial e bandeira para decoração.
A edição 2007 da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria realiza-se entre 03 e 12 de Agosto.
O certame vai recriar a "Carta da Feira Franca", assinalando os 600 anos decorridos sobre a emissão do documento que em 1407, no reinado de D. João I, concedeu à então Vila da Feira a autorização para realizar feiras francas.»
No tempo de D. João I, o reino de Portugal conheceu a maior desvalorização da moeda da sua história. Para combater essa inflação, procurou-se incentivar o tráfico comercial, atraindo mercadores estrangeiros e, ao mesmo tempo, desenvolver o comércio interno através da criação de feiras e de leis proteccionistas a favor dos mesteirais e mercadores. A frequência do vocábulo feira na toponímia parece demonstrar essa proliferação.
A existência de feiras, por iniciativa popular, era confirmada, mais tarde, pela autoridade régia, comprovada pelo nome de feira franqueada ou franca, facilitando as trocas comerciais e incentivando assim o comércio interno. A implementação de um ambiente de paz da feira também favoreceu a segurança e o livre-trânsito de feirantes e visitantes. Quase sempre era uma feira anual, mas podia ser semestral ou até quinzenal, associada na sua origem a festas de santos protectores – S. João, S. Miguel ou S. Nicolau.
As feiras ajudavam à solidariedade e à formação do sentido de nacionalidade. Para um casal isolado, a feira era aproveitada para comprar e vender as faltas e os excedentes da produção, o ponto de contacto com o resto do mundo, o sítio onde se recebiam e davam notícias e se incentivavam as relações interpessoais. Localizadas em espaços denominados rossios, existiam em quase todas as povoações do reino. Situavam-se perto da entrada da vila, ora dentro ora fora da muralha, o que permitia o fácil acesso dos transportes e do gado.
Em 27 de Junho de 1407, D. João I concede aos homens bons da Feira, através do seu cavaleiro João Álvares Pereira, a carta de feira franca, para que se faça e que possa fazer daqui endiante cada quize dias huma feira.
A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria vai comemorar de 3 a 12 de Agosto de 2007, os 600 anos da confirmação régia da feira da Terra da Feira, evento promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, em parceria com a Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho.
Em tempo de paz da feira aproveite os momentos de lazer e reviva o passado de uma terra que foi centro de comércio e revitalização da economia nacional – Santa Maria da Feira.
