Na viragem do séc. XII, o reinado de D. Sancho I foi marcado por
largos períodos de perturbação social, conflitos bélicos entre os
reinos peninsulares, associados à assunção do poder e da soberania. As
catástrofes e calamidades naturais, interpretadas como castigo de Deus,
foram também uma constante na década de noventa e seguinte, causando
grandes fomes e epidemias, nomeadamente uma com grande expressão na
Terra de Santa Maria, onde morreu um em cada três habitantes.
Apesar de todas as perturbações, o rei, o segundo de Portugal, homem
guerreiro de espírito ativo e destemido, percorre intensamente todo o
reino, concedendo cartas de foral a muitas terras e fundando outras
tantas, no intuito de repovoar todo o território. Fomenta a
prosperidade pública e dela tira proveito para satisfazer as
necessidades do seu governo.
Até ao final do seu reinado, sem nunca pressionar ou condicionar o seu povo, consegue reunir somas avultadas em dinheiro guardadas nas tesourarias reais. Fortalecendo o poder régio na figura solene do rei, aparece em atos públicos com toda a formalidade vestido de manto e saio escarlata e com coroa real.
Até ao final do seu reinado, sem nunca pressionar ou condicionar o seu povo, consegue reunir somas avultadas em dinheiro guardadas nas tesourarias reais. Fortalecendo o poder régio na figura solene do rei, aparece em atos públicos com toda a formalidade vestido de manto e saio escarlata e com coroa real.
Em tempo de paz e lazer, promove na sua Corte momentos de festa e
cultura, com a apresentação das primeiras récitas teatrais portuguesas e
sessões de poesia e música, cantadas por jograis e trovadores,
personagens frequentes na sua Casa.
É este ambiente de cultura e lazer, para além da recriação de
momentos históricos que marcaram o quotidiano medieval português, que
poderemos apreciar durante a XVI Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, que se realiza de 2 a 12 de agosto de 2012, no centro histórico de Santa Maria da Feira.
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