A grande maioria dos visitantes da Viagem Medieval de Santa Maria da Feira mostra-se satisfeita com a iniciativa que recria a Idade Média e pretende voltar. Os poucos reparos vão para os preços praticados e as dificuldades no estacionamento.
As conclusões fazem parte de uma tese de doutoramento do historiador feirense Roberto Carlos - "O Impacto das Recriações Históricas em Portugal" - e dizem respeito a dados provisórios relativos aos inquéritos efectuados na Viagem Medieval de 2009.
O estudo não está ainda concluído, porque se pretende comparar os dados recolhidos no ano passado com os da edição de 2010.
De acordo com o documento, a que o JN teve acesso, "a totalidade dos inquiridos [1045] ficou com uma opinião positiva da Viagem Medieval, uma vez que dinamiza e economia e atrai mais pessoas a Santa Maria da Feira".
O aumento em 33% de visitantes no Posto de Turismo da cidade durante a Viagem Medieval é outra das referências, assim como o aumento da taxa de ocupação dos hotéis, em percentagem ainda não divulgada.
As visitas ao recinto são efectuadas quase em igual número por homens e mulheres, existindo uma prevalência das idades entre os 15 e os 34 anos, com as habilitações académicas a situarem-se a nível secundário e superior.
Com a maioria a confessar que pretende gastar entre 10 e 30 euros, um dos pontos que merece reparo por parte dos visitantes são precisamente alguns dos preços. Juntam-se, nas razões de descontentamento, os acessos, as dificuldades no estacionamento e o grande aglomerado de pessoas.
Mas nada que "belisque" a nota global positiva dos visitantes que, de acordo com o mesmo inquérito, pretendem voltar à Viagem Medieval e aconselham o evento a amigos e familiares.
Outro dado relevante rende-se com o facto de terem sido identificados 12 casos de reconversão da actividade principal de micro empresas (doçaria, vestuário, calcado, artesanato, restauração), em função do projecto de recriação histórica.
Roberto Carlos considera que o Viagem Medieval "tornou-se na principal imagem de marca do concelho" de Santa Maria da Feira.
@ Jornal de Notícias
As conclusões fazem parte de uma tese de doutoramento do historiador feirense Roberto Carlos - "O Impacto das Recriações Históricas em Portugal" - e dizem respeito a dados provisórios relativos aos inquéritos efectuados na Viagem Medieval de 2009.
O estudo não está ainda concluído, porque se pretende comparar os dados recolhidos no ano passado com os da edição de 2010.
De acordo com o documento, a que o JN teve acesso, "a totalidade dos inquiridos [1045] ficou com uma opinião positiva da Viagem Medieval, uma vez que dinamiza e economia e atrai mais pessoas a Santa Maria da Feira".
O aumento em 33% de visitantes no Posto de Turismo da cidade durante a Viagem Medieval é outra das referências, assim como o aumento da taxa de ocupação dos hotéis, em percentagem ainda não divulgada.
As visitas ao recinto são efectuadas quase em igual número por homens e mulheres, existindo uma prevalência das idades entre os 15 e os 34 anos, com as habilitações académicas a situarem-se a nível secundário e superior.
Com a maioria a confessar que pretende gastar entre 10 e 30 euros, um dos pontos que merece reparo por parte dos visitantes são precisamente alguns dos preços. Juntam-se, nas razões de descontentamento, os acessos, as dificuldades no estacionamento e o grande aglomerado de pessoas.
Mas nada que "belisque" a nota global positiva dos visitantes que, de acordo com o mesmo inquérito, pretendem voltar à Viagem Medieval e aconselham o evento a amigos e familiares.
Outro dado relevante rende-se com o facto de terem sido identificados 12 casos de reconversão da actividade principal de micro empresas (doçaria, vestuário, calcado, artesanato, restauração), em função do projecto de recriação histórica.
Roberto Carlos considera que o Viagem Medieval "tornou-se na principal imagem de marca do concelho" de Santa Maria da Feira.
@ Jornal de Notícias
5 comentários:
E falta acrescentar o meu descontamento com a esterqueira, é mesmo o termo correcto. Cheiro que incomoda e quando o tempo está quente. Enfim...
E o meu descontentamento pela Organização obrigar as tabernas vendar àgua a copo violando a legislação!
E o meu descontentamento com a carroça de cavalos, sempre a trote, em percurso que deveria ser exclusivo dos visitantes, importunando-os, levantado pó e... pasmem-se com pneus de borracha. Isto não é nada medieval. Enfim... não sou contra a carroça puxada a cavalos desde que não faça os percursos que são pedonais, que não circule incomodando os visitantes e quem está nas mesas a pesticar e que não use pneumáticos. E quando, na 6ª feira, circulava já depois das 21H e quem quisesse que se arrumasse é vergonhoso e nada dignifica esta Viagem! Apeteceu-me pedir o livro de reclamações e talvez ainda o venha a fazer.
Não utilizei este ano as esterqueiras mas creio que é necessária uma maior regularidade na limpeza das mesmas, até tendo em conta a sujidade com que as pessoas ficam devido ao pó.
Em relação à carroça, continuo a achar que não se ganha nada com ela, incomoda com o seu barulho o normal decurso de algumas áreas temáticas, e ontem inclusivé fazia inversão de marcha mesmo junto à bilheteira ao pé do bosque mágico, tornando o pó no ar duplamente insuportável para quem aguardava a entrada nos espectáculos e pra quem trabalha tambem nos mesmos espectáculos.
Quanto ao livro de reclamações, serve para isto mesmo, não apenas para ser ofensivo com a viagem. Julgo que a organização até agradece reclamações dessas... ao contrário de outras situações que eu já ouvi e que não sei se ria ou se chore!
Já agora, bem sei que os fundos agora começam a ser cada vez mais escassos, mas acho que é notório que o parque da cidade (como já lhe chamaram) necessita urgentemente de ser recuperado! Está completamente reduzido a pó! Não pode ser um parque apenas para ser usado uma semana por ano! (Já nem vou falar do caso da ETAR e do Rio Cáster, com o seu cheiro 'agradável')
Ainda sobre o pó, ainda continuo sem entender como foi possível deixar este ano os percursos pedonais apenas com areia, quando todos os anos era colocado uma espécie de pó de tijolo para não levantar (ainda mais) pó!
Obrigada por complementares o meu comentário. Aquele silvado proximo do Rio Caster, mesmo ao lado onde se fazem as recriações da Terra de Fronteira, do Fossado, etc. deveria estar limpo para a VM. Certamente o terreno é privado mas dá muito mau aspecto aos forasteiros. E "brinca-se muito com o fogo", aquilo é um rastilho! Mais, as águas do Caster andavam demasiado turvas e por vezes com lixo a flutuar. Para quem diariamente "está com a Viagem Medieval" e aguenta até ao fim para chegar a casa para ir à casa de banho, é obra. A organização tem que compreender que se querem que cada ano haja mais visitantes (estamos a falar em dias que teremos 40 a 50.000 visitantes) as infraestruturas sanitárias não podem ser estas. Tem de ser algo que dê garantias de salubridade e nada de uma "espécie de contentores sanitários". E ainda bem que este ano tiveram a ideia para que os bébes tivessem algum conforto.
Finalmente venho cá comentar. :)
Concordo com as questões apontadas... e, claro, que apoio a utilização do livro de reclamações. Especialmente nestes casos, em que a organização não consegue contactar com todos os visitantes, poderá ser fruto de sugestões importantes.
As esterqueiras já cá foram muito abordadas no ano passado. Acho que temos dois pontos a considerar... falamos de um "festival" e temos melhoras consideráveis ao longo da última meia dúzia de anos. Claro que tudo pode melhorar!
Quanto ao pó... este ano foi uma verdadeira "praga"... e essa carroça não ajuda em nada! :)
PARQUE da CIDADE...
há um fantástico projecto, concluído, e que não será de um investimento assim tão elevado para a dimensão... mas não me parece que tenhamos obra a curto prazo.
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