Ao segundo dia, o recinto da Viagem Medieval funcionou pela
primeira vez em pleno, nesta 16º edição. Nesta segunda oportunidade decidi
explorar o recinto em pormenor… e encontrei muitos motivos dignos de registo.
Devo, desde logo, realçar o conceito das Praças, que tem por
base a existência de uma programação de animação definida e anunciada ao
público. Se na Câmara o conceito pouco muda, na Palha e no Convento tudo é
diferente, com dois interessantes palcos, aptos a receber os melhores projectos
de animação medieval.
No parque da cidade a exploração do espaço parece-me melhor,
dando maior aproveitamento e ocupação da área disponível. No entanto, na Praça
da Palha, acredito que o fim da animação seja demasiado precoce.
Ali ao lado, encontramos o Povoado, uma evolução da Aldeia
da última edição, que consegue atingir níveis de qualidade absolutamente
fabulosos. Pela primeira vez, um dos projectos de longo prazo da Viagem
Medieval atingiu exactamente aquilo que eu imaginava.
No meio dos elogios, uma nota extremamente negativa. O Restaurante
instalado junto ao Castelo instala-se numa estrutura “camião” coberta por
panos. Mas que raio vem a ser isto? Medieval? Hum, neste ponto parece-me que há
muito a trabalhar.
Hoje tentei assistir a 4 espectáculos e acabei por ver
apenas 3. Ao longo das próximas horas deixaram pormenores sobre esses, mas o
problema Mezcla demonstra-se efectivamente. Também, de outra forma não seria de
esperar que acontecesse com um projecto estaleiro, instalado em espaço
reduzido. Não vou comentar o espectáculo, mas apenas a envolvente… e que falta
de integridade fica patente, nada que em fase de montagem já não fosse previsível.
Sem comentários:
Enviar um comentário