No Concílio de Clermont (1095), o papa Urbano II, ao apelar à reconquista da Terra Santa, originou um movimento que assumiu proporções verdadeiramente surpreendentes, produzindo novas e verdadeiras estruturas militares organizacionais que, em nome de Deus e da Fé Cristã, participaram na tomada daquele território.
Durante o reinado de D. Afonso IV, estas milícias religiosas: do Hospital, de Santiago e as portuguesas de Avis e a de Cristo, gozam da confiança do monarca, permitindo que desempenhem um papel relevante na consolidação do reino e na sociedade portuguesa, actuando de forma integrada na defesa e administração das terras conquistadas aos sarracenos, na resolução de conflitos entre os reinos ibéricos, daí recebendo inúmeros privilégios, bens e protecção, transformando-se em autênticos potentados senhoriais.
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