...três dias de enchentes monumentais!Como se diz na imprensa local, é cada vez mais difícil medir a afluência dos visitantes ao recinto da Viagem... mas pelo amontoado de pessoas nas ruas, certamente que os números dos últimos anos foram batidos neste fim-de-semana. A este ritmo a Viagem continuará a crescer e continua a falar-se em mudanças.
Para além da possibilidade de se criar um parque temático sobre a época, que fique aberto durante todo o Verão (3 meses), muitas outras coisas podem mudar na Viagem Medieval. Há quem fale num aumento da duração do evento principal. Mas pelo terceiro ano consecutivo se fala na possibilidade de cobrar bilhete à entrada. Para já sempre se falou em preços simbólicos (1 a 2 €), mas a tendência deste tipo de bilhetes será subir, o que pode representar uma enorme quebra de público no evento. A ver vamos o que decide a organização, mas eu não concordo.
A Viagem sempre assumiu um figurino e características especiais, sendo um espaço de acesso livre a todos (lembro que este é o maior evento a que os 150.000 habitantes da Feira têm acesso... e muitos deles trabalham arduamente para o concretizar). A cobrança de bilhete à entrada será para mim um enorme erro que espero não se venha a concretizar. É sempre possível aumentar as receitas de outras formas: criar novas áreas temáticas de acesso pago, aumentar o número de sessões de Justas Medievais que de ano para ano são um sucesso crescente, aluguer de espaços de publicidade no recinto (veja-se o caso do Crédito Agrícola e que resulta muito bem, sem estragar o ambiente)... Com um pouco de imaginação é possível contornar o problema financeiro e manter o acesso livre ao recinto, obrigando a pagar apenas quem quer ver algo mais.
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