«A organização pretende (...) que o evento seja reconhecido pela qualidade das recriações históricas, mas uma das áreas mais requisitadas pelos visitantes é a zona da restauração, onde se encontram as tabernas. A corrida à exploração destes espaços foi enorme. Foram mais de 40, mas só 23 associações tiveram direito ao desejado espaço.
Aqui podem ser saboreados magníficos petiscos característicos da época, numa ementa onde não falta o javali ou o porco assado no espeto e carne de aves, acompanhadas pelo vinho e cerveja.
Para evitar especulações dos preços e o não cumprimento de normas assumidas em relação às ementas, a organização garante que haverá uma "fiscalização diária e rigorosa".
Com o evento a ganhar cada vez mais entusiastas, a organização começa a pensar em prolongar a sua realização. "A lógica natural será transformar a Viagem Medieval num parque temático", afirma Paulo Sérgio, da organização. Explica que essa hipótese não será concretizada no próximo ano, mas que será uma ideia a concretizar no futuro e que "poderá ter uma duração de três meses". Para isso, haverá uma aposta no reforço da componente histórica e nas actividades.
A ideia entusiasma, também, um dos representantes das associações responsáveis pelas recriações, Vítor Sismeiro. Mas este elemento alerta que é necessário "ponderar muito bem" porque, explica, "temos de ver até que ponto o movimento associativo está preparado para esse desafio".»
in JN
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